Seguem abaixo alguns pequenos vídeos e parte da transcrição da entrevista dos Titãs dia 14/09 no programa Segundas Intenções, da Rádio Mix:
Transcrição da Entrevista
Fonte: Blog do Max Fivelinha
Sérgio, você fez a capa do CD “Sacos Plásticos”. Por que você escolheu os manequins?
Sérgio Britto: “Tem a ver com o conceito do CD, preocupação com a degradação do meio ambiente, inversão de valores. O manequim é uma pessoa “coisificada”, então achei que ilustraria bem o conceito do disco”.
Qual o segredo dos Titãs para ficarem tanto tempo juntos e fazerem tanto sucesso?
Branco Mello: “Não existe segredo. É vocação para música, para shows, para viver a vida na estrada. E claro, nós estamos sempre nos redescobrindo e reinventando. Acho que é paixão pela música, afinidade e saber lidar com as diferenças e adversidades”.
Sérgio Britto: “A banda não pode ser uma prisão. É bom exercer a individualidade (projetos solos) e voltar com novidades. Não tem fórmula. Vivemos também um dia de cada vez, sem pensar muito no futuro, ou em até quando vamos ficar juntos”.
O que vocês acham de bandas como NX Zero e Fresno?
Tony Bellotto: “Temos acompanhado bastante essas bandas, até porque agora estamos na mesma gravadora. Já tocamos com o Strike e o Gloria também. Muitos amigos falam que as bandas dos anos 80 eram melhores por serem mais contestadoras, mas cada geração tem a sua maneira de falar com o público e o seu contexto. Temos que ter uma postura compreensiva e respeitar o sucesso que eles inegavelmente fazem”.
Como foi trabalhar com o Rick Bonadio (produtor do CD “Sacos Plásticos”)?
Sérgio Britto: “O Bonadio sempre elogiou a banda. Quando ele demonstrou interesse em trabalhar com a gente, nós estávamos num momento ruim, em outra gravadora. Nós topamos, e funcionou”.
Por que vocês ficaram 5 anos sem gravar?
Tony Bellotto: “Não foi por vontade. Tínhamos material para gravar, mas problemas burocráticos com a gravadora nos impediram”.
Paulo Miklos: “Mas, nesses 5 anos fizemos um CD ao vivo e teve turnê, então na verdade não foi tanto tempo assim sem gravar”.
Vocês se lembram de algum show especial, marcante, muito bom ou muito ruim?
Tony Bellotto: “Um show muito marcante pra mim foi o de estreia de “Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas”, que foi no Hollywood Rock, na Praça da Apoteose, no Rio, e no Morumbi, em São Paulo. Lembro sempre desse show, estávamos lançando repertório novo…”
Sergio Britto: “O show de estreia do“Cabeça Dinossauro”, no Rio de Janeiro, também é inesquecível. Os caras quebraram tudo, foi um acontecimento”.
Charles Gavin: “Teve um show muito ruim, acho que era o último com o Arnaldo (Antunes), foi às 5 da manhã, amanhecendo, em Salvador, foi meio baixo astral”.
Branco Mello: “Teve alguns históricos também, quando tocamos na mesma noite que o Guns N’ Roses no Rock in Rio 2, no Maracanã, com público recorde de 200 mil pessoas. Nós abrimos para os Rolling Stones em Copacabana também, dizem que havia 3 milhões de pessoas”.
Paulo Miklos: “Eu só contei 2 milhões lá de cima!”
E ainda deu tempo de dar dicas amorosas. Uma garota falou que está ficando com um cara há 1 mês, mas ela acha que ele deve ser gay, pois não gosta de muita agarração. “Não, ele pode ter uma educação mais rígida, pode ter conceitos religiosos, ou uma gentileza mesmo. Tudo pode acontecer”, falou Paulo Miklos. “Dá mais um tempinho, ele pode ser mais tradicional mesmo”, concordou Tony Bellotto. Max aconselhou: “Dá mais uma chance, mas não pergunte nada”.
Fonte: Blog do Max Fivelinha
Sérgio, você fez a capa do CD “Sacos Plásticos”. Por que você escolheu os manequins?
Sérgio Britto: “Tem a ver com o conceito do CD, preocupação com a degradação do meio ambiente, inversão de valores. O manequim é uma pessoa “coisificada”, então achei que ilustraria bem o conceito do disco”.
Qual o segredo dos Titãs para ficarem tanto tempo juntos e fazerem tanto sucesso?
Branco Mello: “Não existe segredo. É vocação para música, para shows, para viver a vida na estrada. E claro, nós estamos sempre nos redescobrindo e reinventando. Acho que é paixão pela música, afinidade e saber lidar com as diferenças e adversidades”.
Sérgio Britto: “A banda não pode ser uma prisão. É bom exercer a individualidade (projetos solos) e voltar com novidades. Não tem fórmula. Vivemos também um dia de cada vez, sem pensar muito no futuro, ou em até quando vamos ficar juntos”.
O que vocês acham de bandas como NX Zero e Fresno?
Tony Bellotto: “Temos acompanhado bastante essas bandas, até porque agora estamos na mesma gravadora. Já tocamos com o Strike e o Gloria também. Muitos amigos falam que as bandas dos anos 80 eram melhores por serem mais contestadoras, mas cada geração tem a sua maneira de falar com o público e o seu contexto. Temos que ter uma postura compreensiva e respeitar o sucesso que eles inegavelmente fazem”.
Como foi trabalhar com o Rick Bonadio (produtor do CD “Sacos Plásticos”)?
Sérgio Britto: “O Bonadio sempre elogiou a banda. Quando ele demonstrou interesse em trabalhar com a gente, nós estávamos num momento ruim, em outra gravadora. Nós topamos, e funcionou”.
Por que vocês ficaram 5 anos sem gravar?
Tony Bellotto: “Não foi por vontade. Tínhamos material para gravar, mas problemas burocráticos com a gravadora nos impediram”.
Paulo Miklos: “Mas, nesses 5 anos fizemos um CD ao vivo e teve turnê, então na verdade não foi tanto tempo assim sem gravar”.
Vocês se lembram de algum show especial, marcante, muito bom ou muito ruim?
Tony Bellotto: “Um show muito marcante pra mim foi o de estreia de “Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas”, que foi no Hollywood Rock, na Praça da Apoteose, no Rio, e no Morumbi, em São Paulo. Lembro sempre desse show, estávamos lançando repertório novo…”
Sergio Britto: “O show de estreia do“Cabeça Dinossauro”, no Rio de Janeiro, também é inesquecível. Os caras quebraram tudo, foi um acontecimento”.
Charles Gavin: “Teve um show muito ruim, acho que era o último com o Arnaldo (Antunes), foi às 5 da manhã, amanhecendo, em Salvador, foi meio baixo astral”.
Branco Mello: “Teve alguns históricos também, quando tocamos na mesma noite que o Guns N’ Roses no Rock in Rio 2, no Maracanã, com público recorde de 200 mil pessoas. Nós abrimos para os Rolling Stones em Copacabana também, dizem que havia 3 milhões de pessoas”.
Paulo Miklos: “Eu só contei 2 milhões lá de cima!”
E ainda deu tempo de dar dicas amorosas. Uma garota falou que está ficando com um cara há 1 mês, mas ela acha que ele deve ser gay, pois não gosta de muita agarração. “Não, ele pode ter uma educação mais rígida, pode ter conceitos religiosos, ou uma gentileza mesmo. Tudo pode acontecer”, falou Paulo Miklos. “Dá mais um tempinho, ele pode ser mais tradicional mesmo”, concordou Tony Bellotto. Max aconselhou: “Dá mais uma chance, mas não pergunte nada”.
VÍDEOS
Shows mais marcantes:
www.youtube.com/watch?v=wvCz893dozo
Rick Bonadio:
www.youtube.com/watch?v=biGJQ-1w19I
Novas bandas:
www.youtube.com/watch?v=6XhzOehCmE8
Gravadoras:
www.youtube.com/watch?v=ktT2ETfoNf4
Gays:
www.youtube.com/watch?v=2f1gmBb-3RY"
E mais fotos do programa na galeria.
Inté!
Samara
4 comentários:
Muito bom, Parabéns pelo site!
É impressionante como as perguntas são sempre as mesmas, será que eles não cansam de responder? deviam perguntar o que eles gostam de comer, sei lá, variar um pouco...rs
Acho a mesma coisa que a Laís, os jornalistas deveriam saber um pouco mais da banda antes de fazer essas mesma perguntas, muitas delas mediocres e que nós fãs já sabemos a resposta mesmo antes de ler.
Complementando o comentário da Ana Paula, a matéria do Estrelas foi um show de obviedades, a Angélica só perguntou coisas que nós fãs já decoramos... Entendo que o objetivo da matéria foi mostrar a banda pra quem não é fã, e portanto não sabe... Mas os fãs também querem ver a banda e ver coisa repetida é chato...
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