Sexta-feira 13, uma data com acunha de assombrada, maldita e macabra. Mas não foi esse o caso da última sexta, pelo menos não para quem estava no show dos Titãs no Rio de Janeiro. Vai lá que o rock sempre vestiu preto e até prefere viver na calada da noite, mas aquele momento foi abençoado pelos deuses (do rock). E foi entoando "acima da lei dos homens, a lei de Deus!" que os Titãs adentraram e dominaram o palco até os últimos acordes de É preciso saber viver.
Para nós do Planeta Titãs foi algo mágico. Já que nós, cada uma de um canto do mapa (eu do Ceará, Bruna de Santa Catarina e Ana de Pernambuco), podemos curtir juntas aquele momento e na companhia de amigos vindos de várias partes do país (São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco e do próprio Rio). Naquela babilônia de sotaques, nos sentimos em casa. Sem contar que show no Rio tem aquele charme a mais.
No palco, a nossa banda preferida se mostrava afiada e sintonizada com o público. Estávamos um tanto quanto castrados por termos que permanecer sentados às mesas, mas fizemos a nossa parte. Foi quase humanamente impossível ficarmos parados na sequência Porrada-Polícia e o "sai do chão" de Epitáfio ficou no vácuo, mas não faltou as mãos para cima e o belo coro. Um dos momentos mais emocionantes foi quando Paulo Miklos dedicou a linda e já radiofônica Porque Eu Sei Que é Amor à sua esposa, que se encontrava internada.
Destaque também para Disneylândia (sempre uma boa surpresa e a cada show melhor executada), Televisão (com seu novo acorde mais rock'n'roll), Deixa eu entrar (punk à la Titãs para não deixar ninguém parado), Quem Vai Salvar Você no Mundo (ainda mais bonita ao vivo do que no cd), Amor Por Dinheiro (abrindo em grande estilo), Porrada (sensacional sempre), O Pulso (berrar aquelas doenças exorciza qualquer um) e A Estrada e Diversão (nossos hinos por assim dizer).
Ps2: O paulo comentou no twitter e no site dos titãs que a sua esposa se recupera bem e teve alta! Ficamos muito felizes com a notícia!
Abraços